Órgão trabalha com três hipóteses de ataque ao sistema do CNJ
A Polícia Federal investiga a inclusão de um mandado de prisão falso contra o ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Alexandre de Moraes no sistema do Conselho Nacional de Justiça (CNJ).
Agentes da Diretoria de Crimes Cibernéticos da Polícia Federal passaram a manhã da quinta-feira, 5, na sede do CNJ. A equipe analisou computadores e o sistema do Banco Nacional de Mandados de Prisão, que teria sido alvo de um ataque que possibilitou a inserção do falso mandado contra o magistrado.
De acordo com a CNN Brasil, o caso é acompanhado pelo diretor-geral da PF, Andrei Rodrigues. Até o momento, a investigação trabalha com três hipóteses em torno do ocorrido: má-fé, roubo ou clonagem de credencial usada por um servidor do Conselho.
A investigação ocorre após a identificação do mandado de prisão, verificado na noite da quarta-feira, 4, “fora do padrão” no Banco de Prisões, introduzida por algum servidor com autorização para acesso ao sistema. A falsa decisão dizia: “Expeça-se o competente mandado de prisão em desfavor de mim mesmo, Alexandre de Moraes”.
Um trecho do mandado de prisão apresenta ainda a expressão “Faz o L”, usada por críticos do presidente Luiz Inácio Lula da Silva. Após o ataque, o acesso ao sistema foi restringido por algumas horas, mas já foi restabelecido.