Inquérito apura fala do presidente sobre a vacina contra a Covid-19 e a Aids
O ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF), decidiu prorrogar uma investigação contra o presidente Jair Bolsonaro por mais 60 dias. O inquérito trata de declarações feitas pelo presidente durante uma live, quando associou a vacina contra a Covid-19 à Aids.
O inquérito foi prorrogado por mais 60 dias. Além disso, Moraes ainda determinou ao Google e ao Facebook que forneçam ao STF uma cópia da live de Bolsonaro.
Bolsonaro fez o comentário durante uma transmissão ao vivo pelas redes sociais, em outubro. Na ocasião, ele citou uma reportagem que falava especificamente sobre um estudo feito no Reino Unido. Bolsonaro disse que não leria a íntegra da notícia para não sofrer sanções das redes sociais.
“Relatórios oficiais do governo do Reino Unido sugerem que os totalmente vacinados (15 dias após a segunda dose) estão desenvolvendo a Síndrome de Imunodeficiência Adquirida (Aids) muito mais rápido que o previsto. Recomendo que leiam a matéria. Não vou ler aqui porque posso ter problemas com a minha live”, disse o presidente na ocasião.
Ao decidir prorrogar o inquérito, Moraes disse que é necessário prosseguir com as investigações.