Foram 64 votos a favor da proposta e 16 contrários
O plenário do Senado aprovou, nesta quarta-feira, 7, a Proposta de Emenda à Constituição (PEC) da Gastança. Foram 64 votos a favor e 16 contrários. O texto aumenta o limite do teto de gastos em R$ 145 bilhões anuais, durante dois anos, e abre a margem de quase R$ 24 bilhões, dentro das regras fiscais, para investimentos públicos.
O impacto fiscal total será de pouco mais de R$ 168 bilhões. Desse montante, R$ 70 bilhões serão destinados ao Auxílio Brasil, futuro Bolsa Família, que prevê o pagamento de R$ 600 por mês aos beneficiários, mais R$ 150 por criança de até 6 anos.
A proposta aprovada difere do que desejava a equipe do presidente eleito, Luiz Inácio Lula da Silva (PT). A PEC inicial previa R$ 175 bilhões somente para o Auxílio Brasil, que ficariam fora do teto de gastos por quatro anos. Contudo, o impacto total da PEC estava estimado em R$ 200 bilhões.
Com o novo texto, só o valor do Auxílio Brasil diminuiu em mais de R$ 100 bilhões. E o montante total reduziu em R$ 50 bilhões. Na terça-feira 6, a PEC foi aprovada na Comissão de Constituição, Justiça e Cidadania (CCJ) do Senado. O senador Alexandre Silveira (PSD-MG), relator da proposta, foi quem apresentou o documento.
O texto foi aprovado com poucas mudanças. Os senadores ainda precisam analisar três destaques apresentados pelo PL, pelo Podemos e pelo PP. Depois do segundo turno, a PEC segue para a análise da Câmara. O líder do governo no Senado, Carlos Portinho (PL-RJ), votou contra a proposta.
Confira os votos de alguns partidos
MDB votou sim
PSD votou sim
PL votou não
Podemos liberou a bancada para votar como quisesse