PDT quer Bolsonaro e Braga Netto inelegíveis pelo 7 de Setembro

PT também foi à Justiça

O PDT, partido do candidato à Presidência Ciro Gomes, encaminhou uma ação nesta quinta-feira, 8, ao Tribunal Superior Eleitoral (TSE) pedindo que, caso sejam eleitos, o presidente e candidato à reeleição Jair Bolsonaro (PL) e Braga Netto, seu candidato a vice, tenham seus mandatos cassados e se tornem inelegíveis por oito anos.

Além disso, a sigla ainda solicitou uma investigação contra o chefe do Executivo por suposto abuso de poder político e econômico nas comemorações do 7 de Setembro. Agora, a ação está com o ministro Benedito Gonçalves, corregedor-geral da Justiça Eleitoral.

Na quarta-feira 7, o ministro Raul Araújo, do TSE, negou outro pedido da legenda para investigar se Bolsonaro usou verba de campanha para financiar apoiadores nas manifestações do 7 de Setembro.

Conforme o PDT, o presidente usou as comemorações do Bicentenário da Independência para benefício da própria reeleição. Desse modo, ele teria utilizado o poder público e seus recursos financeiros para bancar os eventos. O partido menciona mais de R$ 3 milhões em gastos com a estrutura do evento em Brasília e ainda o uso da TV Brasil para transmitir o ato.

PT vai à Justiça contra Bolsonaro

Ontem, o líder do Partido dos Trabalhadores (PT) na Câmara dos Deputados, Reginaldo Lopes (MG), ingressou com uma ação popular para tentar impedir “o uso político” dos desfiles cívico militares do 7 de Setembro por Bolsonaro. A sigla ainda pretende denunciar o chefe do Executivo ao TSE, por “abuso de poder político e econômico”.

“Desde 2020, o presidente da República, Jair Messias Bolsonaro, busca cooptar essa data festiva e institucional do Estado brasileiro para interesses políticos e eleitorais”, diz o documento. “Os atos e manifestações de cunho político promovidos pelo presidente da República ao longo de seu mandato representam uma escalada ascendente contra a democracia.”

O petista argumenta que Bolsonaro quer transformar o desfile cívico militar em um evento “de seu interesse pessoal, cooptando-o para fazê-lo evento político-partidário-eleitoral”. “Isso pode ser observado em discurso, atos, postagens e constante busca por inflar sua base de apoio, convocando-a para as manifestações do 7 de Setembro”, protesta Lopes.

Fonte: Revista Oeste

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