PCC pretendia clonar carros da PF para assassinar delegado

Elvis Secco foi responsável por coordenar prisão de sócio de Marcola e se tornou um dos principais alvos da facção

Delegado da Polícia Federal (PF) e ex-coordenador-geral de repressão a facções, Elvis Secco era um dos principais alvos da operação do Primeiro Comando da Capital (PCC) para atacar autoridades. De acordo com documentos da investigação da PF, o plano arquitetado contra ele envolvia duas caminhonetes clonadas da PF. As informações são do portal UOL.

A ordem de assassinato contra o delegado foi motivada por vingança e partiu do sócio de Marcola, Gilberto Aparecido dos Santos, também conhecido como Fuminho. O criminoso, que está detido na Penitenciária Federal de Brasília, foi preso sob coordenação de Secco, em Moçambique, na África, há três anos.

O delegado estava no topo da lista de autoridades que deveriam ser mortas pela facção. A encomenda de seu assassinato foi recebida em junho de 2022 por Colorido, um dos líderes do PCC, que à época estava solto.

Considerado braço direito de Marcola, Fuminho está preso junto do chefe da facção, entretanto não é integrante da organização criminosa. Ele atuava como sócio, prestando serviços como importar armas e drogas de países da América do Sul para o Brasil.

Os planos para matar Elvis Secco acabaram interceptados pela Polícia Federal (PF) junto com os projetos de ataque ao senador Sergio Moro (União Brasil – PR), ao promotor Lincoln Gakiya e outras autoridades. Ao todo, nove pessoas foram presas pela Operação Sequaz, deflagrada pela PF nesta quarta-feira (22).

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