Certa feita, Tiago Pavinatto recusou se retratar com relação a um comentário que fez em relação ao desembargador Airton Vieira, o mais próximo assessor do ministro Alexandre de Moraes.
Ele trabalhava na Jovem Pan e lembrou uma decisão na qual o desembargador inocentou, da acusação de estupro, um fazendeiro de 76 anos que fez sexo com uma adolescente de 13, dentro de um caminhão.
Em trecho da sentença, Vieira afirmou:
“Em determinadas ocasiões, podemos encontrar menores de 14 anos que aparentam ter mais idade. Mormente, nos casos em que eles se dedicam à prostituição, usam substâncias entorpecentes e ingerem bebidas alcoólicas, pois em tais casos é evidente que não só aparência física, como também a mental desses menores se destoará do comumente notado em pessoas de tenra idade”.
Após ler a decisão do desembargador, emendou Pavinatto, ao vivo:
“O que o CNJ (Conselho Nacional de Justiça) vai fazer com esse tarado?”.
Um colega de bancada, então, chamou Vieira de “vagabundo”. No que Pavinatto interveio:
“Não se deve adjetivar ao comentar a notícia. Porque pode causar problemas chamar de vagabundo um magistrado que chama uma menina de 13 de vagabunda”.
Cerca de 30 minutos após o comentário de Pavinato, feito em 22 de agosto de 2023, a Jovem Pan determinou que o apresentador se retratasse no ar. O jornalista, então, afirmou:
“Eu não vou fazer uma retratação a uma pessoa que ganha dinheiro público, livra um pedófilo e ainda chama a vítima, de 13 anos de idade, de vagabunda”.
Pavinatto manteve o que disse, mas perdeu o emprego.
Presentemente, com a exposição das atividades de Airton Vieira no Tribunal Superior Eleitoral (TSE), Pavinatto voltou a carga e publicou o seguinte: