Paulo Guedes defende PEC dos Benefícios: “O fiscal está forte”

Ministro da Economia reforçou que medida não pode ser chamada de “PEC Kamikaze”

No dia seguinte à aprovação da Proposta de Emenda à Constituição (PEC) que amplia e cria novos benefícios sociais, o ministro da Economia, Paulo Guedes, chamou nesta quinta-feira (14) os críticos das medidas de “politicamente enviesados” e tentou tranquilizar os investidores, ao dizer que não haverá desequilíbrio fiscal com o aumento dos gastos.

Em pronunciamento virtual, o ministro rechaçou a avaliação de que a PEC representa populismo fiscal ou tem caráter eleitoreiro, e afirmou que os críticos fazem “politização da tragédia”.

“O fiscal está forte (…). Quero tranquilizar os analistas preparados e que não estão politicamente enviesados”, ressaltou.

O ministro chegou a falar em “sabotagem” quando se está buscando resolver os problemas que a própria opinião pública e a mídia estavam apontando, como o aumento da fome.

“Se há fome e as pessoas estão cozinhando com lenha, o programa não é eleitoreiro”, afirmou.

Na fala, Guedes voltou a rebater o nome de “PEC Kamikaze”, atribuído por opositores da proposta, e disse que o texto aprovado deve ser chamado de “PEC das Bondades”. Ele ponderou que a PEC seria “Kamikaze” se a proposta de criação de um fundo para segurar os preços do petróleo tivesse sido aprovada. O custo, segundo ele, seria de R$ 180 bilhões desde o ano passado.

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