Patroa morta pela empregada chamava homicida de parceira para vida toda nas redes sociais

Usuários resgataram uma postagem, de 2017, onde as duas aparecem em uma foto com dizeres carinhosos na rede social da vítima

Internautas resgataram uma publicação nas redes sociais uma postagem com dizeres carinhosos feita pela empresária Jaqueline do Socorro de Vieira Cunha, conhecida por Jack Cunha, para a algoz da sua morte, a empregada Beiliane Guedes dos Santos, na noite do último sábado (4). “Parceria fechada pra vida toda”, escreveu a patroa na legenda de uma foto, publicada ao lado de Beiliane, em outubro de 2017.

Na postagem, os usuários mostraram-se ainda indignados e comentaram sobre o crime. “Infelizmente não foi recíproco e essa história teve esse fim triste fim”, comentou um internauta. Outra pessoa disse: “Que tristeza, eu fiquei muito abalada com esse caso”.

Relembre o caso

A empregada e seu namorado Wendel Silva Castro foram presos, no último domingo (5) pelas polícias Civil e Militar, após confessarem ter sequestrado, matado e enterrado a empresária em uma cova com mais de um metro de profundidade, na área do lixão municipal, na cidade de Porto de Moz, sudoeste do Pará. Beiliane trabalhava como empregada e residia na casa da vítima.

No dia 4, colegas e parentes perceberam que a empresária demorava a retornar para casa e não informava sobre o seu paradeiro, foi então que eles começaram a procurá-la. No domingo pela manhã, quando perceberam que algo de errado havia acontecido, familiares acionaram a polícia, dando início às buscas.

Os investigadores tiveram acesso ao circuito de vigilância de imóveis vizinhos e descobriram que a empregada estava envolvida no crime. Beiliane disse que matou a patroa com a ajuda do namorado, e que depois de pegar jóias e objetos de valor da vítima, eles enterraram o corpo. Em um primeiro momento, Wendel tentou negar, mas após contar algumas versões desencontradas, ele confirmou ter ajudado a namorada, e os dois concordaram em dizer onde estava o corpo.

Beiliane e Wendel contaram que a vítima foi enterrada em um cova na área do lixão municipal e levaram os policiais até o local. Eles escavaram a área para que o corpo fosse removido de lá. Depois da remoção do corpo pela perícia, Beiliane e Wendel foram levados para a delegacia. Por questões de segurança, o casal foi transferido para o presídio em Vitória do Xingu, onde aguardam uma decisão da justiça.

Fonte: O Liberal

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