País teocrático é um dos principais financiadores do grupo terrorista Hamas
A bancada do Partido Novo na Câmara dos Deputados protocolou, na segunda-feira 16, um requerimento de informação para ouvir o ministro dos Direitos Humanos e da Cidadania, Silvio Almeida, sobre o encontro realizado com o atual embaixador do Irã, Hossein Gharibi, em janeiro deste ano.
O Irã é um dos principais financiadores do grupo terrorista Hamas, que atacou Israel no último dia 7. Pessoas foram estupradas, sequestradas e mortas. Cerca de 40 bebês foram decapitados.
No requerimento, os parlamentares questionam a preferência do ministro em receber o embaixador do Irã, dentre “tantas outras nações que até hoje não foram recebidas”.
“Por que a preferência por receber o embaixador do Irã em relação a tantas outras nações que até hoje não foram recebidas pelo ministro de Direitos Humanos por meio de seus representantes oficiais?”, questionou o deputado federal Marcel van Hattem (Novo-RS). “Será que isso tem alguma relação com o fato de o ministro ter demorado até a se manifestar sobre os ataques terroristas do Hamas e até o momento não ter chamado o Hamas de organização terrorista?”
De acordo com os deputados do Novo, o Irã é frequentemente alvo de críticas devido a violações sistemáticas e generalizadas dos direitos humanos, tanto por parte de organizações internacionais como de defensores dos direitos humanos. Incluindo restrições à liberdade de expressão, execuções em larga escala e discriminação contra minorias étnicas e religiosas.
Grupo terrorista Hamas
O requerimento foi apresentado por Hattem e subscrito pelos deputados Adriana Ventura (Novo-SP) e Gilson Marques (Novo-SC).
Os ataques do Hamas contra Israel, em 7 de outubro, tiveram o apoio do governo iraniano, segundo uma importante fonte de informações do Exército em Israel, Sarit Zehavi.
“Isso não é somente um ataque terrorista — é uma guerra, iniciada por organizações terroristas que recebem ordens do regime terrorista do Irã”, afirma Zehavi, CEO da Alma Research and Education Center, em entrevista a Oeste. “O Irã está por trás desses ataques.”
Rahim Safavi, conselheiro de autoridade máxima iraniana, e o aiatolá Ali Khamenei comemoraram os ataques. Eles afirmaram que Teerã estará ao lado dos palestinos “até a libertação de Jerusalém”.
