Partido de extrema-esquerda, PSOL, pede ao STF a investigação de 11 parlamentares de direita

Petição diz que deputados e senadores do PL e PP participaram, “via redes sociais”, das manifestações

A bancada do PSOL na Câmara dos Deputados encaminhou ao ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF), uma petição para que 11 parlamentares ligados ao ex-presidente Jair Bolsonaro sejam investigados por suposto envolvimento nos atos em Brasília (DF).

O pedido fala que deputados e senadores participaram dos atos via redes sociais. O documento foi protocolado no âmbito dos inquéritos dos “atos antidemocráticos” e das “milícias digitais” que são relatados por Moraes (números dos inquéritos 4879 e 4874).

“Apesar dos atos de terrorismo terem chocado todos aqueles defensores do Estado Democrático de Direito independentemente de inspirações ideológicas pessoais, alguns parlamentares se sentiram representados, veiculando mensagens de incentivo à prática criminosa conforme se passa a expor de forma pormenorizada”, diz a petição.

O PSOL pede a quebra dos sigilos telefônico e telemático dos parlamentares, assim como a suspensão de suas redes sociais e apreensão dos passaportes.

Os parlamentares citados são:

  • André Fernandes (PL-CE)
  • Magno Malta (PL-ES)
  • Ricardo Barros (PL-SP)
  • José Medeiros (PL-MT)
  • Coronel Tadeu (PL-SP)
  • Carlos Jordy (PL-RJ)
  • Silvia Waiãpi (PL-AP)
  • Clarissa Tércio (PP-PE)
  • Júnior Tércio (PP-PE)
  • Sargento Rodrigues (PL-MG)
  • Ana Campagnolo (PL-SC)
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