O presidente do Senado, Rodrigo Pacheco (PSD-MG), disse esperar que a Proposta de Emenda à Constituição (PEC) da Gastança seja analisada e aprovada na semana “com máxima urgência”. O texto está na Câmara.
“Sempre houve uma percepção de que o Senado, ao tomar essa decisão de fazer a PEC do tamanho que ela ficou e nas condições que foi estabelecida, de que a Câmara encaminhe da mesma forma”, disse Pacheco, durante uma entrevista coletiva, na quinta-feira 8. “Lira sinalizou para a possibilidade de unirmos esforços da Câmara e do Senado.”
Até o momento, a PEC da Gastança custará R$ 145 bilhões para financiar projetos sociais, em dois anos, além de abrir margem para quase R$ 23 bilhões que vão recompor o Orçamento deste ano.
No começo da semana, o Senado aprovou o texto por 64 votos contra 16. A proposta difere do que desejava a equipe do presidente eleito, Lula (PT). A PEC inicial previa R$ 175 bilhões somente para o Auxílio Brasil, que ficariam fora do teto de gastos por quatro anos. Contudo, o impacto total da PEC estava estimado em R$ 200 bilhões.