Pandemia definirá a sorte de Bolsonaro e não a CPI, garante cientista político

A reação ameaçadora do presidente Jair Bolsonaro à CPI da Pandemia revela sua preocupação de que as investigações resultem em pedidos de impeachment.

Mas ele deveria saber, até por experiência de quase trinta anos no parlamento, que não será a CPI e sim a pandemia que selará seu futuro.

“Se demorar ou se fracassar”, avalia o cientista político Paulo Kramer, “o Senado apertará o torniquete”.

A menos que conduza o País à sensação de que o pior já passou, com retomada da economia. 

Apesar da “pancadaria”, Bolsonaro não corre o risco de impeachment enquanto for o único político aclamado quando sai às ruas.

Para se transformar em “CPI do fim do mundo”, a comissão do Senado terá combinar com as ruas. Sem povo na rua não haverá impeachment.

Analistas políticos indicam que à oposição interessa deixar o presidente “sangrando” para inviabilizar sua reeleição na campanha de 2022.

Na roubalheira do mensalão, a oposição tentou fazer o mesmo, em lugar de cassação, mas Lula não apenas parou de “sangrar” como foi reeleito.

A informação é da Coluna Cláudio Humberto, do Diário do Poder

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