O homem cujos filhos teriam sido envenenados pela madrasta, no Rio de Janeiro, se manifestou sobre o caso. Em entrevista ao jornal O Globo, Adeilson Cabral falou que não teve envolvimento com o crime.
Adeilson disse ainda que se sente revoltado e culpado por ter se envolvido com Cíntia Mariano Dias Cabral, que é suspeita de envenenar os dois enteados com chumbinho.
“Fico com um sentimento de revolta e culpa por me envolver com um monstro. Mas eu não tinha bola de cristal. Até briguei com Deus, perguntei a Ele por que tirou a minha filha. Mas não foi Deus. Foi quem estava do meu lado. Infelizmente eu não sabia”, declarou.
“O Bruno percebeu algo no prato, mas ela disse que era o tempero, daqueles prontos, que não tinha derretido durante o preparo. E esse também seria o motivo para o amargo do feijão. Ali começou a desconfiança. Ninguém achava que ela estava envenenando, mas todos estranharam a atitude dela, que foi muito suspeita”, disse ainda.
Na última sexta-feira (20), o Tribunal de Justiça do Rio de Janeiro (TJ-RJ) ordenou a prisão de Cíntia, suspeita de ter assassinado Fernanda Carvalho, de 22 anos, em março e, dois meses depois, tentar repetir a prática com o irmão dela, Bruno, de 16 anos. Os dois jovens eram filhos de Adeilson.