Ele era portador de uma síndrome rara que aumenta as chances de desenvolver câncer
Morreu, neste domingo (13), o corretor de imóveis Régis Feitosa Mota, vítima de um câncer. O empresário teve três diagnósticos da doença entre os anos de 2016 e 2023, dentro deste intervalo, os três filhos de Régis também faleceram da doença.
Régis usava as redes sociais para falar sobre sua condição. Há cinco dias, ele estava internado em um hospital para realizar exames enquanto aguardava pelo transplante de medula óssea.
Ele era portador da síndrome Li-Fraumeni (LFS), uma condição rara e hereditária provocada por uma mutação genética que aumenta a probabilidade em até 90% nas chances de desenvolver câncer até os 70 anos.
Todos os filhos de Régis herdaram a condição. Ana Carolina foi a primeira a adoecer; em 2009, aos 12 anos ela foi diagnosticada com leucemia linfocítica aguda. Ela se tratou e foi curada, mas a doença voltou e ela morreu em 2022, depois de se formar em Medicina.
Em 2016, o segundo filho de Mota, Pedro, descobriu um osteossarcoma na perna esquerda. Nos anos seguintes, a doença se espalhou para outras partes do corpo, como pulmão e coluna vertebral. Após complicações da doença, Pedro morreu em 2020.
A filha caçula, Beatriz, de outro casamento, descobriu aos 9 anos que tinha a mesma doença da irmã. Em 2018, após completar 10 anos, ela também morreu.