Mais cedo, Bolsonaro externou a embaixadores estrangeiros preocupações sobre segurança de urnas eletrônicas e apuração
O presidente do Congresso Nacional, senador Rodrigo Pacheco (PSD-MG), rebateu nesta segunda-feira, 18, novas declarações do presidente Jair Bolsonaro (PL) que contestam a lisura das Eleições no Brasil e afirmou que a segurança das urnas não admite mais discussão.
“Há obviedades e questões superadas, inclusive já assimiladas pela sociedade brasileira, que não mais admitem discussão. A segurança das urnas eletrônicas e a lisura do processo eleitoral não podem mais ser colocadas em dúvida”, afirmou Rodrigo Pacheco em nota.
Mais cedo, Bolsonaro externou a embaixadores estrangeiros preocupações sobre segurança de urnas eletrônicas e apuração em um encontro no Palácio da Alvorada, em Brasília. Segundo o presidente, “hackers ficaram por oito meses dentro dos computadores do TSE”. Além das urnas, Bolsonaro também reiterou as críticas ao Tribunal Superior Eleitoral (TSE) pela resistência ao diálogo com as Forças Armadas sobre a segurança do pleito deste ano.
Na semana passada, o ministro da Defesa, Paulo Sérgio Nogueira de Oliveira, disse em audiência na Câmara dos Deputados que as Forças Armadas têm um plano para fiscalizar as urnas eletrônicas.
Testes públicos das urnas eletrônicas (TPS) demonstraram “maturidade”, de acordo com uma comissão do Tribunal Superior Eleitoral (TSE).
O que diz a nota de Pacheco
“Uma democracia forte se faz com respeito ao contraditório e à divergência, independentemente do tema. Mas há obviedades e questões superadas, inclusive já assimiladas pela sociedade brasileira, que não mais admitem discussão. A segurança das urnas eletrônicas e a lisura do processo eleitoral não podem mais ser colocadas em dúvida. Não há justa causa e razão para isso. Esses questionamentos são ruins para o Brasil sob todos os aspectos. O Congresso Nacional, cuja composição foi eleita pelo atual e moderno sistema eleitoral, tem obrigação de afirmar à população que as urnas eletrônicas darão ao país o resultado fiel da vontade do povo, seja qual for.”