“Pacheco indicou que plenário votará impeachment de Moraes”

Senador Jorge Kajuru entregou o pedido de impedimento do ministro do STF ao presidente do Senado

Nesta sexta-feira (26), o senador Jorge Kajuru (Cidadania-GO) se encontrou com o presidente do Senado, Rodrigo Pacheco (DEM-MG), para entregar um pedido de impeachment contra o ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF). Além disso, ele entregou também um abaixo-assinado com milhões de assinaturas a favor do impedimento de Moraes. Em entrevista à Rádio Jovem Pan, Kajuru falou da medida e ressaltou que Pacheco demonstrou que irá colocar o pedido “para o plenário decidir”.

O abaixo-assinado foi criado pelo comentarista Caio Coppolla. Nele é pedida a instauração da chamada “CPI da Lava Toga” e também que o Senado analise a “robusta denúncia por crimes de responsabilidade praticados por esse Ministro do STF, protocolada pelo Senador Jorge Kajuru”.

Kajuru foi entregar o pedido de impeachment acompanhado dos senadores Eduardo Girão (Podemos-CE) e Styvenson Valentim (Podemos-RN).

– Pela primeira vez na história do Senado Federal um presidente aceitou receber pessoalmente um impeachment – disse Kajuru à rádio.

O senador então afirmou que Rodrigo Pacheco deu a entender que irá colocar o impedimento de Alexandre de Moraes em votação.

– Ele demonstrou a nós, a mim, ao Girão e ao Styvenson, que ele vai colocar para o plenário decidir. No mínimo ele vai lavar as mãos e colocar a bomba em nossa mão e cada um vai colocar a sua digital: eu sou contra ou a favor do impeachment do ministro Alexandre de Moraes? Ou seja, ‘eu tenho ou não rabo preso com ele e outros ministros do Supremo? – ressaltou.

Ao veículo, Kajuru também falou que o presidente do Senado tratou de outros temas e disse achar que é preciso definir os “limites do STF”.

– Ele acha que o Senado deveria, sem revanchismos, evidentemente, definir os limites do Supremo Tribunal Federal. Ou seja, até que página pode ir o STF. Para ele, questões penais deveriam ser decididas no STJ, e não chegarem ao STF, ao Supremo Tribunal Federal – destacou.

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