Pablo Marçal chega no fim do ato e Silas Malafaia dispara: “Otário”

Pastor disse que empresário tem medo de Moraes, por isso chegou após os discursos

Pablo Marçal (PRTB), empresário e candidato à Prefeitura de São Paulo, alegou ter sido barrado ao tentar subir no trio elétrico de Jair Bolsonaro (PL) após o fim da manifestação pró-impeachment do ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF), que aconteceu neste sábado (7), na Avenida Paulista.

O organizador do ato, pastor Silas Malafaia, afirmou que Marçal chegou apenas após o encerramento e evitou participar antes por receio de Alexandre de Moraes, principal alvo das críticas durante o evento. Ao Estadão, Malafaia chamou Marçal de “otário” e disse que o empresário tentou “lacrar” com o episódio.

“Esse palhaço pensa que a gente é otário. Ele chegou no final, com o ato já encerrado, e queria subir no trio. Não. Acabou, não sobe. Tanto é que a garota do Novo [Marina Helena] subiu, o prefeito [Ricardo Nunes] subiu. Sabe o que ele quer? Fazer cortes para a campanha dele”, disse Malafaia.

O líder religioso afirmou que Marçal não subiu antes por medo de Moraes.

“O cara fica igual um alucinado, querendo de todas as maneiras lacrar, quer dar uma de vítima, não foi impedido porcaria nenhuma. O evento já tinha terminado. Ele não foi antes porque tem medo do Alexandre de Moraes, é um frouxo”, afirmou o pastor.

Marçal divulgou nota à imprensa afirmando ter sido surpreendido pelo impedimento de acesso ao caminhão.

“Essa foi só mais uma manobra frustrada dos desesperados que tentaram me silenciar, mas foram calados pelo apoio maciço e caloroso do povo”, afirmou ele, por meio de sua assessoria de imprensa.

O influenciador desembarcou de helicóptero nas proximidades da Avenida Paulista, caminhou pela multidão, deu autógrafos a apoiadores e produziu conteúdo para suas redes sociais. Em seguida, quando o evento já tinha terminado, ele tentou subir no trio elétrico, mas não foi permitido.

Marçal estava em viagem a El Salvador e manteve suspense sobre sua participação no ato de 7 de setembro. Aliados temiam que se envolver em um ato pedindo o impeachment de Alexandre de Moraes poderia gerar um desgaste desnecessário para o candidato, que, junto ao PRTB, enfrenta questionamentos na Justiça. Recentemente, em sabatina ao UOL e à Folha de S.Paulo, o empreendedor afirmou que um confronto com o STF “destruiria” sua candidatura.

No início de seu discurso, Bolsonaro se irritou com o barulho de outro trio elétrico na avenida. Ele disparou: “Se esse picareta quer fazer um evento, anuncie, convoque o povo e faça”.

Bolsonaro ainda classificou a atitude como coisa de “canalha” e “vagabundo” e pediu que “fizesse política em outro lugar”.

Com informações AE

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