CPI das ONGs e CPI das obras paradas visam investigar repasses dos governos petistas
A “fila” para instalações de CPI está grande no Senado Federal. Além da CPI do MEC, protocolada pela oposição nesta terça-feira (28), o presidente do Senado Federal, Rodrigo Pacheco (PSD-MG), terá que analisar outros três requerimentos já protocolados junto à Secretaria-Geral da Mesa Diretora e que ainda aguardam a deliberação do senador.
Caso a ordem cronológica seja cumprida, a primeira CPI a ser instalada é a do senador Plínio Valério (PSDB-AM). Autointitulada CPI das ONGs, esta comissão parlamentar visa investigar repasses dos governos petistas a organizações não governamentais.
O colegiado aguarda desde 2019 para ser aberto e já recebeu 31 assinaturas em apoio à sua instalação. Seu requerimento, inclusive, já foi lido em plenário e, até o presente momento, aguarda a indicação de membros titulares e suplentes pelas respectivas bancadas da Casa.
Na sequência, está a CPI do Narcotráfico e Crime Organizado, articulada pelo senador Eduardo Girão (Podemos-CE). Apresentado em 8 de abril deste ano, a comissão busca apurar a relação entre a ampliação dos índices de homicídios de jovens e adolescentes, no território nacional, entre os anos de 2016 a 2020, com a atividade do narcotráfico.
Por fim, outro requerimento que aguarda tramitação do presidente do Senado diz respeito à CPI destinada a investigar supostas irregularidades e crimes na condução de obras financiadas pelo Ministério da Educação (MEC) nos governos do PT.
Esta foi criada pela base governista da Casa, em resposta à oposição, que na ocasião tenta tirar a CPI do MEC do papel. Seu requerimento foi protocolado em 12 de abril deste ano e aguarda desde então pelo aval de Pacheco.