Onyx vai ao STF contra Renan, Aziz, Randolfe e mais dois senadores da CPI

Ministro também foi à Justiça Comum do DF e moveu ações cíveis indenizatórias contra os senadores, por danos morais

O ministro do Trabalho e da Previdência, Onyx Lorenzoni, decidiu entrar na Justiça contra alguns dos principais integrantes da CPI da Covid, encerrada no Senado em outubro do ano passado, depois de seis meses em funcionamento.

Lorenzoni apresentou ao Supremo Tribunal Federal (STF) ações por supostos crimes contra a honra cometidos pelos senadores Omar Aziz (que presidiu a CPI), Renan Calheiros (relator), Randolfe Rodrigues (vice-presidente), além de Simone Tebet (MDB-MS) e Alessandro Vieira (Cidadania-SE).

O ministro do Trabalho acusa os parlamentares de terem cometido crimes contra a honra. Além disso, Onyx foi à Justiça Comum do Distrito Federal e moveu ações cíveis indenizatórias contra os senadores, por danos morais.

Também foram encaminhadas representações criminais à Procuradoria-Geral da República (PGR) para que os senadores sejam processados pelos crimes de denunciação caluniosa e abuso de autoridade.

Ao final dos trabalhos da CPI da Covid, Onyx foi um dos alvos de pedidos de indiciamento — por suposta incitação ao crime e crimes contra a humanidade.

Segundo aliados do ministro, ao todo, são mais de 20 pedidos apresentados à Justiça contra os senadores que o acusaram de diversos crimes durante a CPI.

A CPI da Covid terminou em outubro com o pedido de indiciamento de duas empresas e 78 pessoas, incluindo o presidente Jair Bolsonaro.

Com a justificativa de investigar ações e omissões do governo federal no combate à pandemia, a comissão chegou ao fim, de forma melancólica, sem conseguir elaborar sequer uma denúncia consistente de desvio de dinheiro dos cofres públicos.

Na semana passada, Randolfe disse que protocolou no Senado um pedido para a abertura de uma nova CPI da Covid.

Pelas redes sociais, o senador afirmou que a nova comissão seria necessária para apurar as ações e omissões do governo Bolsonaro desde novembro de 2021 em relação à pandemia.

Fonte: Revista Oeste

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