Educadora disse ainda que seria “uma desgraça a menos sobre a face da Terra”
Uma professora da cidade Montes Claros, em Minas Gerais, usou o Facebook para defender a execução do presidente Jair Bolsonaro. Em uma publicação, Halyria Ventura usou uma imagem em que se lê “impeachment não basta, é guilhotina!” e os dizeres “317.900 mortos de Covid” e “Bolsonazi”.
A publicação gerou reação de internautas e um deles condenou a apologia ao assassinato do presidente que a professora estava fazendo.
– Eu vi muita coisa escrota nesse Facebook, mas nenhuma delas se compara a incitar um assassinato de um chefe de Estado, pra piorar, ilustrando com a cabeça do presidente decapitada. Por causa de uns posts de m**** desse que as pessoas estão cada vez mais escrotas – escreveu um usuário.
Em resposta, a educadora reforçou o “desejo” da execução do presidente e usou como justificativa as mortes da pandemia.
– Assassinato é pouco. EXECUÇÃO é uma palavra mais digna. Não vai recuperar as 300.000 vidas pedidas, mas vai ajudar o planeta com uma desgraça a menos sobre a face da terra. E se você ainda tem estômago pra chamar isso de de presidente, fica a critério seu – disse a mulher.
A publicação foi excluída ou “escondida” do Facebook após algumas horas. Segundo a rede “ela pode ter sido removida ou as configurações de privacidade da publicação podem ter sido alteradas”.
GUILHOTINA PARA INIMIGOS
A guilhotina foi um instrumento de execução criado durante a Revolução Francesa para dar “celeridade” e “otimizar” as execuções de pessoas condenadas à morte. O método foi tão eficiente que a guilhotina se tornou o instrumento oficial de execuções na época.
GRANDE MÍDIA
Agora fica aqui uma pergunta simples. Porquê você não viu essa matéria sendo alardeada na grande mídia? Imagine por acaso se fosse um bolsonarista ou um direitista conservador que tivesse publicado esse tipo de conteúdo contra um juiz do STF?