Em entrevista ao “Boletim da Noite”, programa do canal independente “Terça Livre”, no decorrer da semana passada, a especialista em Direito Penal e Direito Processual, Thaméa Danelon, apontou os principais erros do inquérito das Fake News (4.781), apelidado de “Inquérito do Fim do Mundo” e afirmou que o procurador-geral da República, Augusto Aras, chegou a pedir a suspensão do inquérito.
“A única autoridade que pode parar esse inquérito é o Procurador-Geral da República”, explicou Thaméa, que também é procuradora da República.
“Houve um momento em que ele chegou a dar uma suspensão ao inquérito, porque estavam ocorrendo muitas medidas contra pessoas que não tinham foro. Mas, depois, o inquérito retomou”, recorda, acrescentando que, inacreditavelmente, dez dos onze ministros integrantes do Supremo Tribunal Federal (STF) consideraram que o inquérito é constitucional. Apenas Marco Aurélio Mello foi contrário.