Os gastos do Supremo Tribunal Federal (STF) com a proteção de seus 11 ministros e funcionários chegou ao montante de R$ 80 milhões nos últimos 4 anos, representando um gasto médio anual de R$ 20 milhões, desde 2017 até agora.
Os maiores gastos, atualmente, estão empregados em dois contratos destinados à proteção dos ministros: um no valor de R$ 40,3 milhões e outro de R$ 39,8 milhões. O mais alto deles é com a empresa Esparta Segurança Ltda, cujo serviço prestado é direcionado apenas à proteção dos ministros.
“Eles fazem tarefas diferentes, como condução de veículos, acompanhamento em eventos ou viagens e segurança direta das residências dos ministros”, informou a Suprema Corte.
Já o outro contrato citado é com a empresa Zepim Segurança e Vigilância, responsável pela segurança interna e externa em todos os prédios do órgão, mas principalmente serviços de apoio administrativo na área de vigilância patrimonial na sede do Supremo.
Os contratos originais não previam um custo tão alto: O contrato com a empresa Esparta tinha valor inicial de R$ 25,7 milhões, firmado em 14 de novembro de 2017, pelo prazo de 30 meses. Mas, com prorrogação e aditivos, seu valor atingiu os R$ 40,3 milhões.
As mesmas situações são usadas como justificativa para o aumento do valor do contrato com a Zepim, cujo valor inicial era de R$ 28,6 milhões, firmado em 1º de março de 2017, também pelo prazo de 30 meses. A prorrogação e os aditivos fizeram com que o valor alcançasse os R$ 39,8 milhões.