O governador de São Paulo, João Doria (PSDB), sofreu uma derrota junto ao partido. É que a comissão designada pela sigla para definir o calendário e o modelo das prévias que escolherão o candidato do partido à Presidência em 2022 agendou a data da disputa para o dia 21 de novembro e optou por um modelo de eleição indireta. A decisão ainda precisa ser aprovada e a executiva vai se reunir, nesta terça-feira (1), para discutir o documento.
Aliados de Doria querem que o voto para o candidato do partido seja uma opção para todos os filiados, porque sabem que São Paulo possui 301 mil filiados. Porém, a cúpula do PSDB não enxerga João Doria como a melhor escolha e, tanto a executiva quanto as bancadas do partido na Câmara e no Senado acreditam que ele está em desvantagem com relação a outras alternativas. A decisão oficial será anunciada no dia 8.
Além de Doria, três nomes se apresentaram como possibilidade aos tucanos: Eduardo Leite, governador do Rio Grande do Sul, o senador Tasso Jereissati (CE) e o ex-prefeito de Manaus Arthur Virgílio. “A comissão conseguiu ajustar um modelo que dá equilíbrio federativo, contemplando também o tamanho que o partido tem nos Estados”, afirmou Eduardo Leite.