Quando falamos no ativismo judicial que hoje reina no Brasil, imaginamos um Congresso Nacional fraco, e sem expressão. O que não é verdade.
O Congresso Brasileiro pode até ser coagido, e nisso não tenho dúvida. Porém, dizer que nosso Congresso é carta fora do baralho, é subestimar parlamentares brasileiros que estão a anos no jogo. Gente que não entra para perder.
Com a votação do Marco Temporal, muitos grupos começaram a se organizar e pressionar Pacheco.
Para emplacar um sucessor na presidência da casa, ele vai ter de atender os interesses desses grupos, e os conflitos tendem a aumentar.
Os Senadores não querem confusão com o Supremo, mas não vão ficar olhando os ministros tomarem todas as decisões importantes que acontecem no Brasil sem participação do Legislativo.
Com cinco votos contra, os parlamentares já pensam na retaliação, e acredito que Pacheco não tenha muito o que fazer.
A interferência nos poderes é constante, e claro que os parlamentares vão trabalhar para reverter muitas coisas. Não estranhem se Barroso aparecer nas votações para explicar a importância do Marco Temporal.
Toda a comunidade Woke internacional está acompanhando isso, e Lula quer entregar. Porém não será tão fácil visto o momento polarizado em que o país se encontra.
Davi Alcolumbre olhou a oportunidade e desenterrou o projeto que limita o tempo dos Ministros na Corte.
O próprio Pacheco entende que algumas rédeas estão se soltando, e trabalha para minimizar danos. Os próximos acontecimentos podem dizer muito para a política no país nos próximos anos.
Agora é pegar a pipoca e ver quem vai sambar primeiro. Molusco pensou que ia ter sossego liberando toda a grana do orçamento para a Câmara, mas agora vai ter de se preocupar com o Senado.
Na gestão Lula, estamos nos acostumando e entrar no ciclo de acabar um problema, e sempre começar outro.
E nem mesmo a Rede Goebbels vai conseguir esconder as limitações e problemas de um governo cada vez mais fraco nas suas articulações.