O estratagema da mentira como método de propaganda

Paul Joseph Goebbels, ministro da propaganda de Hitler, apregoava que uma mentira insistentemente repetida acaba impondo-se como uma verdade.

E já se vê que Lula segue à risca o que ensinou aquele agente nazista.

Lula insiste em que foi inocentado nas acusações da Lava Jato e que venceu todos os processos.

Mentira!

Ele foi, isto sim, beneficiado por piruetas hermenêuticas que fizeram os processos voltarem à estaca zero: o STF só mandou fazer tudo de novo, jogando no lixo o trabalho da PF e do MP (mera “anulação formal”), sem jamais declarar que ele é inocente.

É público e notório o que disseram ministros do STF como, por exemplo, Gilmar Mendes, para quem a anulação de processos da Operação Lava Jato (envolvendo Lula) foi um “ato formal” e que erros processuais (alegados para a anulação) não apagam fatos revelados pela polícia, concluindo: “Ninguém discute se houve ou não corrupção”.

E Luiz Fux, lembrando o mensalão e a Lava Jato, também afirma que houve “uma anulação formal, mas aqueles 50 milhões [do Geddel] eram verdadeiros, (…). O gerente que trabalhava na Petrobras devolveu US$ 98 milhões e confessou efetivamente que tinha assim agido”.

Mendes e Fux são taxativos quanto à alta corrupção nos governos do PT. A inocência de Lula é, pois, uma descarada fake news.

Outra mentira é dizer que foi absolvido na ONU, primor de fake news: os advogados de Lula levaram o caso ao Comitê de Direitos Humanos da ONU, que não tem nenhum poder decisório nem mandatório. Sequer houve comunicado oficial. Aí, a esquerdista BBC elaborou uma “notícia”, com aparência de vazamento, atendendo interesses dos advogados de Lula.

A safadeza foi tal que o Escritório de Direitos Humanos, no site oficial da ONU, emitiu uma nota com o título “Information note” para esclarecer que não se deve confundir o Comitê com o Conselho de Direitos Humanos – órgão de alto nível, formado por representantes (diplomatas) de 47 países, que se reporta à Assembleia Geral das Nações Unidas, o órgão máximo da entidade. E este Conselho, aliás, nem examinou o caso.

Apesar disso, milicianos de redes sociais e até a extrema imprensa passaram a dizer que a ONU afiançou a inocência de Lula. Grosseira fake news que Lula repete, repete, repete, tentando impô-la como verdade.

Por Renato Sant’Ana

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