O embate entre o preferido de Janja, Jean Wyllys, e André Janones, o preterido

Certa feita disse que Janja estava sendo orientada para ser uma espécie de Cristina Kirchner na sucessão do Molusco. Muitas pessoas acharam engraçado.

Parte da administração no Palácio, e alguns ministros específicos, já não riem tanto da afirmação.

A informação direta, é que a primeira dama é voz de comando forte, e quer marcar posição.

Já existem relatos de incompatibilidade com alguns nomes que cercam o atual presidente, desde a sua eleição. Janones é um deles. Estava cotado para secretaria de comunicação social da presidência da república, e provavelmente almejava o cargo. Perdeu.

Agora soube que Jean Wyllys, voltando ao Brasil, ocuparia uma posição estratégica na Secom. Indicação de Janja, que como Lula, pouco se importa com Janones.

Segundo um artigo na Coluna de Noblat, interlocutores próximos ao atual presidente, acham Janones menos eficiente que Wyllys para o governo atual, por falar uma besteira ou outra. O problema é que Jean também não economiza nas besteiras, o que mostra uma clara escolha pessoal.

Agora Lula entra em uma nova fase, onde se aproxima de velhos inimigos políticos para conseguir espaço no Centrão, se livrando de peso morto que não agrega aos seus objetivos, e por isso, alguns ministros serão rifados.

O centrão tem fome, e em um governo pós Bolsonaro, não existe espaço para todo mundo.

Eu poderia ser solidário a Janones, já que se mostrou tão combativo na comunicação para eleger Lula. Eu até respeito oponentes políticos que dão algum trabalho para a direita.

Mas, se nem o Lula foi solidário, porque eu seria.

Geralmente termino meus textos um pouco sério, analisando o contexto. Hoje terminei rindo.

Por Victor Vonn Serran

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