Lula acaba de cortar mais de R$ 4 bilhões das áreas de saúde e educação.
Bolsas de estudos para formação de novos professores, remédios para a farmácia popular e educação básica de crianças foram afetadas.
A causa é o rombo histórico nas contas públicas, porém não faltou para aliados. O pagamento de emendas não foi suspenso e o nosso dinheiro está sendo distribuído normalmente para os redutos eleitorais às vésperas das eleições.
Há um silêncio ensurdecedor dos lacradores de plantão, que sempre condenaram cortes de gastos visando o equilíbrio fiscal.
Nas Universidades, porém, docentes e alunos começam a entrar em greve para denunciar esses cortes – e talvez essa seja a ‘grande notícia’.
Tanto pelo fato de que a doutrinação em sala de aula dê um tempo – o que acho improvável – quanto pelo fato de que estão caindo na real e percebendo que este Lula nunca defendeu a educação de verdade para além do discurso eleitoral.
A lição disso é clara. Não existe dinheiro grátis e é preciso ter responsabilidade sobre o que se gasta, porque cada centavo torrado em políticas perdulárias é um centavo a menos para gastar onde realmente precisa. Excesso de gasto é morte.