O desespero alucinógeno da velha mídia com a ascensão fulminante de Bolsonaro

O sonho acabou! Essa era a sensação que passava a maioria dos comentaristas nas emissoras pró-Lula (Globo, CNN, Globonews etc). A Rede Globo escalou sua cavalaria para tentar explicar o inexplicável – que Bolsonaro atrai milhões de pessoas às ruas em dezenas de cidades, mas o ‘líder’ nas pesquisas é o ex-presidiário Lula.

William Bonner estava enfurecido no Jornal Nacional dizendo que Bolsonaro tinha “sequestrado o 7 de setembro”. Detalhe, como isso é possível? E mesmo que ele tivesse abduzido o feriado, como explicar a presença maciça de público; mesmo em capitais onde sabidamente Bolsonaro não estaria?

Na Globonews, uma nervosa Eliane Catanhêde, chegou a dizer que as pessoas teriam ido para ver a Esquadrilha da Fumaça e os desfiles das Forças Armadas. Ok, mas como explicar mais de 500 mil pessoas na Paulista onde não tivemos nenhuma dessas duas atrações e nem a presença de Bolsonaro?

Na CNN foi hilário acompanhar a apresentadora Daniela Lima em estado de choque pela multidão que tomou a principal avenida de São Paulo.

O coordenador da campanha do presidente Jair Bolsonaro (PL), Fabio Wajngarten, comentou sobre o posicionamento da grande mídia no tocante aos atos do executivo. Ele resumiu a situação em três tuites:

“Por anos assistimos há diversos atos violentos promovidos pela esquerda, alguns com as consequências graves. Esses nunca foram tratados com devido peso ou com uma ameaça à democracia nem mesmo quando um funcionário de uma grande emissora acabou sendo vítima fatal dessa violência.

Por outro lado, apoiadores do presidente Jair Bolsonaro já realizaram dezenas de Atos grandiosos sem nenhum tipo de ocorrência semelhante. Esses, porém, sempre são tratados por parte de alguns profissionais como perigosos e radicais, mesmo histórico inegavelmente Pacífico.

Fica claro que o que essas pessoas fazem hoje não pode ser mais chamado de jornalismo. Não se trata simplesmente abrir mão da parcialidade emitir a opinião tendenciosa, o que ocorre. Hoje é a pura negação da realidade nua e crua apresentada diante dos seus próprios olhos!”

O que vimos no 7 de setembro foi um soco-na-cara da grande imprensa, nos banqueiros, na classe artística e na elite acadêmica. O recado das ruas foi claro:

“QUEM MANDA NESSA BAGAÇA, SOMOS NÓS. O POVO BRASILEIRO!”

Por Eduardo Negrão | Consultor político e autor de “Terrorismo Global” e “México pecado ao sul do Rio Grande” ambos pela Scortecci Editora.

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