Nikolas sobre caso Maurício: ‘Foi porque ele apoia Bolsonaro’

Vereador repercutiu o caso no programa Pânico

Em entrevista ao programa Pânico, da Jovem Pan, no início da tarde desta quinta-feira (28), o vereador Nikolas Ferreira (PRTB-MG) opinou sobre a recente polêmica envolvendo o jogador de vôlei Maurício Souza. O atleta foi desligado do Minas Tênis Clube após repercussão de sua opinião sobre a bissexualidade do novo Superman.

Para o vereador, o que aconteceu com Maurício mostra onde a sociedade chegou: em um momento no qual não se pode mais expressar opinião contra os “lírios do campo do LGBT”; caso contrário, a retaliação é grande.

“Você não pode discordar de uma prática ou comportamento; caso contrário, você é homofóbico. Chamar pastor de ladrão e padre de pedófilo pode”, disse o vereador, que citou um processo judicial do qual é alvo, por “chamar um homem de homem”.

“Ser hétero agora vai virar crime. Se eu [me] recusar [a] ter relações com um homem, vou ser acusado de homofóbico”, disparou.

O parlamentar acredita que o peso colocado nas falas do atleta de vôlei tem relação com o fato de ele ser apoiador do presidente Jair Bolsonaro.

“O caso do Maurício não foi especificamente por aquela publicação. Foi porque obviamente ele é um apoiador do Bolsonaro. Isso foi o agravante”, opinou.

Nikolas, que disse que já ter encontrado Maurício algumas vezes, mandou um recado para o jogador:

“Não se curve à pressão do coletivo. Se essa porta se fechou, outras vão se abrir. Que se danem eles!”, declarou.

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