Nikolas Ferreira expõe politização da morte de congolês no RJ

Vereador de Belo Horizonte criticou a esquerda por utilizar “uma morte trágica para ficar fazendo palanque político”

Em um vídeo publicado em suas redes sociais neste domingo (6), o vereador Nikolas Ferreira, de Belo Horizonte, lamentou o fato de a esquerda fazer um uso político da morte do refugiado congolês Moïse Kabagambe no Rio de Janeiro. De acordo com ele, o assassinato não foi um caso de racismo, mas sim “de Brasil”.

A morte ocorreu no dia 24 de janeiro, quando Moïse Kabagambe foi espancado por três homens com socos, chutes e até com pedaços de pau. O crime ocorreu em um quiosque na Barra da Tijuca, Zona Oeste do município, e teria sido motivado após o congolês ter ido cobrar por diárias de trabalho no quiosque.

O fim de semana foi marcado por protestos contra a morte do congolês.

“No Brasil existe racismo sim e ponto. Mas nesse caso, mais uma vez a esquerda está utilizando uma morte trágica para ficar fazendo palanque político. Isso não foi um caso de racismo, isso foi simplesmente Brasil. Porque aqui no Brasil a impunidade reina”, ressaltou Nikolas.

Na sequência, Nikolas mostrou uma foto dele sendo queimada no que seria um dos protestos.

“Agora chuta de quem a esquerda foi queimar foto nessa manifestação? Isso é uma foto minha sendo queimada. E olha essa legenda “essa guerra acabaria se os assassinos de Moïse estivessem sangrando como ele sangrou. A esquerda é amor sim, confira”, destacou.

Por fim, ele questionou a relação de seus posicionamentos políticos com o crime.

“E o que eu tenho a ver com esse caso? É surreal como eles tentam pegar uma coisa terrível e associar a mim, ao Bolsonaro”, destacou.

COMPARTILHAR