O primeiro-ministro de Israel, Benjamin Netanyahu, enviou uma carta ao ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) convidando-o para visitar Israel e ver de perto os rastros de destruição deixados pelos terroristas do Hamas no sul do país, após o ataque de 7 de outubro.
No documento, ao qual o site Metrópoles teve acesso, o político israelense também criticou Luiz Inácio Lula da Silva (PT), que é considerado “persona non grata”, naquele país, por comparar a defesa de Israel com o Holocausto.
“Ainda ontem, você demonstrou sua solidariedade ao povo e ao Estado de Israel, agitando orgulhosamente a bandeira israelense num comício em São Paulo. Esta foi uma rejeição clara e moralmente sólida às acusações ultrajantes de seu sucessor contra as operações das FDI (Forças de Defesa de Israel) em Gaza”.
O convite foi enviado no dia 26 de fevereiro, um dia após o ato político de Jair Bolsonaro na Avenida Paulista. Muitas bandeiras de Israel foram erguidas pelos manifestantes e Bolsonaro fez questão de mostrar que continua do lado do povo israelense.
A amizade do ex-presidente brasileiro com o governo israelense foi lembrada também por Netanyahu, com quem Bolsonaro sempre teve bom relacionamento durante os quatro anos em que esteve na Presidência.
“Sua amizade é ainda mais importante em tempos de crise e de guerra e, portanto, convido você e sua família a visitar Israel para demonstrar sua solidariedade ao povo de Israel”, diz outra parte do documento.