Neta de Marighella é mais uma a ganhar uma “boquinha” do PT

A nova presidente da Funarte afirma que traz em seu nome “a luta por democracia no Brasil”, e que “tem em seu avô um de seus maiores símbolos”

Carlos Marighella foi terrorista e miliciano. O próprio filme ‘MARIGHELLA’ de Wagner Moura dá demonstrações disso. A definição de milícia no Aurelio diz: grupo de pessoas que militam em nome de uma ideologia ou religião.

Marighella tinha sua própria milícia, a ALN (aliança libertadora nacional). Treinado em Cuba e na China, Marighella realizou inúmeros atos terroristas assaltos a banco, roubo de armas das Forças Armadas e foi responsável direto e indireto por diversos homicídios de trabalhadores que simplesmente divergiam dele politicamente.

Agora, sua neta, Maria Marighella, foi nomeada diretora da FUNARTE. Ela mesmo descreveu sua nomeação numa rede social. No post, Maria afirma que tem a “tarefa irrefutável de retomar a construção da Política Nacional das Artes, que foi interrompida pelo golpe de 2016”.

Na cabecinha confusa dos esquerdistas, o impeachment da ex-presidente Dilma Rousseff foi um “golpe de estado”. De nada adianta mostrar as inúmeras imagens dos 367 parlamentares que votaram pela cassação do mandado da ex-presidente Dilma. A realidade, os fatos para os petistas de nada importa.

A nova presidente da Funarte afirma que traz em seu nome “a luta por democracia no Brasil”, e que “tem em seu avô um de seus maiores símbolos”.

Não quero estragar a festa, mas Carlos Marighella nunca levantou a bandeira da Democracia – seus planos para o Brasil eram uma ‘ditadura do proletariado’ que só um nome bonito para uma ditadura cruel e desumana como acontece na Coreia do Norte ou na China.

Além de vereadora, eleita na capital baiana em 2020, Maria teve outras passagens por governos do PT. “Neste momento de retomada democrática do nosso país, recebi o convite para assumir a presidência da Fundação Nacional de Artes – Funarte”, publicou na terça-feira, 3. Ela teria sido convocada pela própria Ministra da Cultura do governo Lula, Margareth Menezes.

Além de vereadora eleita na capital baiana em 2020, Maria teve outras passagens por governos do PT, encarregada de formular políticas públicas para a Cultura. Já foi coordenadora da Funarte, anteriormente, além de ter integrado a Secretaria de Cultura do Estado da Bahia (Secult/BA).

Assaltos a bancos e sequestro

Carlos Marighella era militante do Partido Comunista Brasileiro (PCB) até 1967, quando foi expulso da sigla. Atuou em atos de terrorismo durante o período do regime militar. Liderou o grupo armado Aliança Libertadora Nacional (ALN), envolvido em diversos assaltos a banco e também no sequestro do embaixador americano Charles Elbrick, em 1969.

Em 2012, o então ministro da Justiça, José Eduardo Cardozo, anistiou oficialmente o guerrilheiro, em portaria publicada no Diário Oficial da União.

Por Eduardo Negrão | Consultor político e autor de “Terrorismo Global” e “México pecado ao sul do Rio Grande” ambos pela Scortecci Editora

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