Presidente disse que não acompanhou manifestação porque estava fotografando casas de joão-de-barro
Nesta terça-feira (23), Luiz Inácio Lula da Silva (PT) chamou de “fascistas” os manifestantes que estiveram no evento do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) em Copacabana no último domingo (21). Em café da manhã com jornalistas no Palácio do Planalto, o petista disse não se preocupar com os atos em apoio ao seu antecessor.
Na ocasião, Lula também afirmou que, no momento das manifestações, ele estava fotografando casas de pássaros joão-de-barro no Palácio do Alvorada.
“Alguém vai me perguntar, já vou responder logo: Presidente, o que você achou do ato em Copacabana? Eu não vi o ato porque eu estava fotografando a casa do Minha Vida do João de Barro. Eu descobri, no Palácio da Alvorada, quatro casas de João de Barro e descobri mais três em uma árvore e resolvi fazer um filme e publicar na internet. Por isso que eu não vi”, assinalou Lula.
“Então não me preocupa os atos dos fascistas, o que me importa é o seguinte, eu vou fazer este país dar certo”, completou.
MANIFESTAÇÃO NO RIO
O ato do último domingo foi convocado por Bolsonaro e pelo pastor Silas Malafaia. Segundo os organizadores, o objetivo era promover uma manifestação pacífica em prol da democracia e liberdade.
Na ocasião, o ex-presidente Bolsonaro discursou, tecendo críticas a Lula e elogios a Elon Musk, dono da rede social X. Ele também reiterou sua defesa para que haja anistia para os presos do 8 de janeiro.
“O que mais nós queremos é que o Brasil volte à sua normalidade, que possamos disputar eleições sem qualquer suspeição. Afinal de contas, a alma da democracia é uma eleição limpa onde ninguém pode sequer pensar em duvidar dela. Temos problemas hoje em dia. Façamos a coisa certa. Não estou duvidando das eleições, página virada”, completou.
Malafaia, por sua vez, chamou o ministro Alexandre de Moraes de “ditador” e o presidente do Senado, Rodrigo Pacheco (PSD), de “frouxo, covarde e omisso”.
“Rodrigo Pacheco envergonha o honrado povo mineiro que elegeu ele. Senhor Rodrigo, o senhor será acusado de prevaricação”, disse o pastor.