Mulher tem pet cremado por engano e clínica diz que houve ‘errinho’

A psicóloga Evelin Sousa, de 23 anos, denunciou que sua cadela de estimação morreu e teve o corpo cremado sem autorização em uma clínica veterinária de Goiânia (GO). Segundo a mulher, o estabelecimento justificou o incidente como um “errinho”.

Evelin contou que se preparava para visitar a cachorra, quando foi informada do falecimento do animal. A mulher disse que teria informado o desejo de enterrar a cadela e que a clínica avisou que guardaria o corpo em um freezer para que ela buscasse. As conversas com a clínica foram registradas.

“Quando cheguei lá, eles disseram que ocorreu um ‘errinho’ e o corpo foi levado para cremação comunitária. Mesmo que não seja uma pessoa, tem uma questão sentimental e eles dificultaram ainda mais o luto”, disse a psicóloga.

A cadela Eloísa, de quatro meses, foi diagnosticada com uma doença rara chamada linfangiectasia. Evelin conta que o animal passou por uma cirurgia no último dia 20 e morreu no mesmo dia. Entretanto, ela alega que a clínica teria dificultado as visitas antes do animal morrer.

O caso foi registrado em um boletim de ocorrência, mas a delegada Simelli Lemes, da Delegacia Estadual de Repressão a Crimes contra o Meio Ambiente (Demas), explica que erro cometido pela clínica não configura crime.

“É uma questão cível, não enquadra como maus-tratos, pois o animal já estava morto. É um erro, é preciso verificar conduta ética junto ao Conselho Regional de Medicina Veterinária e uma ação cível, já que feriu o íntimo da dona”, disse a investigadora.

Fonte: Comunidade F7.

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