Órgão vai apurar se a terapêutica pôs em risco a vida dos trabalhadores
O Ministério Público do Trabalho (MPT) investigará a distribuição do “kit covid-19” por empresas brasileiras que ofereceram aos seus funcionários o tratamento precoce contra o coronavírus.
A decisão veio depois de a BBC Brasil revelar que quatro companhias em São Paulo, no Paraná e em Santa Catarina optaram pela terapêutica.
O MPT quer apurar se, ao ministrarem os medicamentos, as companhias puseram em risco a vida dos trabalhadores.
Reportagens da Revista Oeste mostraram que pacientes infectados pelo patógeno, e que utilizaram as drogas, venceram a doença provocada pelo vírus.
Além disso, municípios que adotaram o protocolo registraram redução nas internações, a exemplo de Porto Feliz (SP) e São Lourenço (MG).
Na semana passada, o presidente do Conselho Federal de Medicina, Mauro Ribeiro, disse: “Afirmar que o tratamento precoce não tem efeito é mentira”.