MPF processa Pazuello por responsabilidade na crise de oxigênio no Amazonas

Ministério Público Federal afirma que foram identificados cinco atos de improbidade administrativa

Ministério Público Federal ajuizou ação de improbidade administrativa contra o ex-ministro da Saúde Eduardo Pazuello e o secretário estadual de Saúde do Amazonas, Marcellus Campelo, por omissões que teriam contribuído para a crise no fornecimento de oxigênio e o aumento no número de mortes por covid-19 no Estado.

A ação, apresentada na terça-feira 13 à Justiça Federal no Amazonas, inclui ainda três secretários do Ministério da Saúde e o coordenador do Comitê de Crise do Amazonas, Francisco Ferreira Máximo Filho.
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O MPF afirma que foram identificados cinco atos de improbidade administrativa, incluindo “atraso e lentidão do Ministério da Saúde no envio de equipe para diagnosticar e minorar nova onda de covid-19 no Amazonas e omissão no monitoramento da demanda de oxigênio medicinal”.

Segundo o Ministério Público, as omissões dos agentes públicos ocorreram entre dezembro de 2020 e janeiro deste ano na segunda onda da pandemia.

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