Segundo colunista, movimento apoiará campanha do petista de qualquer maneira
Segundo informações da colunista Mônica Bergamo, da Folha de S. Paulo, o Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra (MST), que muitos caracterizam como um movimento de extrema esquerda e um grupo de terroristas, sinalizou a Luiz Inácio Lula da Silva (PT) que não tem objeção ao nome de Geraldo Alckmin como vice do petista na chapa para as eleições deste ano.
O movimento teria reforçado que apoiará a campanha de Lula à Presidência de qualquer maneira.
“A organização não fechou posição oficial sobre o tema, mas reiterou o apoio a Lula”, reportou a colunista.
Ainda de acordo com ela, o MST tem resgatado episódios da convivência com Alckmin nos anos em que ele governou o estado de São Paulo, propagando uma avaliação de que o ex-tucano teve “comportamento de democrata”.
Fundador e membro da direção nacional do MST, o esquerdista João Pedro Stedile garantiu que o grupo ativista lutará com “todas as forças” para eleger o ex-presidiário Lula (PT) nas eleições ao Planalto, em 2022.
“[Lutaremos] Com todas as nossas forças! E vamos rezar para todos os santos, acender vela para todos os orixás, tudo o que tu pode imaginar nós vamos colocar para poder fazer com que o povo se engaje. Não é [só] o programa do MST. O MST vai utilizar sua experiência para ajudar a organizar o povo para eleger o Lula”, declarou Stedile, em entrevista ao Poder 360.
Por outro lado, o ativista reconheceu que faltou adesão às manifestações contra o presidente Jair Bolsonaro e que não nutre esperanças sobre participação em massa nos próximos atos.