Outras dez pessoas foram presas, incluindo o homem apontado como autor dos disparos
Subiu para 14 o número de mortos em confrontos com forças de segurança depois do início da megaoperação da Polícia Militar de São Paulo, no Guarujá, litoral sul do Estado. A ação foi executada para capturar os suspeitos do assassinato do soldado das Rondas Ostensivas Tobias de Aguiar (Rota) Patrick Bastos Reis, de 30 anos, na noite de quinta-feira 27.
Outras dez pessoas foram presas, incluindo o homem apontado como autor dos disparos, identificado como David da Silva.
O site G1 teve acesso aos boletins de ocorrência (BOs) registrados pela própria polícia, que identificou sete pessoas que morreram em confrontos com a corporação, desde o início da operação, na sexta-feira 28. Os sete tinham registros criminais.
Veja quem são os mortos na operação no Guarujá que já foram identificados
Fabio Oliveira Ferreira
40 anos, morto em 28 de julho. Antecedentes criminais: preso três vezes por tráfico de drogas, por roubo e por homicídio. Era considerado um dos chefes de uma facção criminosa na Baixada Santista.
Felipe Vieira Nunes
30 anos, morto em 29 de julho. Antecedentes criminais: preso por roubo e por dirigir alcoolizado, enquanto cumpria medida cautelar, e estava proibido de frequentar bares e festas populares.
Mateus Eduardo dos Santos da Silva
Morto em 29 de julho. Antecedentes criminais: preso por roubo e chegou a ser condenado a seis anos de prisão. Estava solto desde 2019.
Jefferson Júnior Ramos Diogo
Morto em 29 de julho. Antecedentes criminais: Investigado por estelionato e fraude em venda pela internet.
Cleiton Barbosa Moreira
24 anos, morto em 29 de julho. Antecedentes criminais: passagem por tráfico de drogas.
Rogério Andrade de Jesus
49 anos, morto em 30 de julho. Antecedentes criminais: preso por homicídio, duas vezes por roubo qualificado, por receptação de produtos.
William Santos de Oliveira
Morto em 30 de julho. Antecedentes criminais: quatro passagens por roubo, duas por posse ilegal de arma, duas por golpes e uma por crime contra o patrimônio público.
Megaoperação Escudo
A Operação Escudo começou na sexta-feira 28, com promessa de um mês de duração. A iniciativa envolve agentes dos 15 batalhões de operação especiais de São Paulo. Ao todo, há 3 mil policiais militares e pelotões da Tropa de Choque e das forças locais. A ação foi deflagrada depois do assassinato de um policial da Rota.
Segundo a Secretaria de Segurança Pública (SSP), uma mulher de 27 anos e quatro homens, com idades entre 22 e 33 anos, foram presos em flagrante. Na sexta-feira, os agentes conduziram os suspeitos para a Delegacia do Guarujá. A corporação registrou o caso como homicídio, tentativa de homicídio e associação ao tráfico de drogas.
A PM comunicou que os agentes apreenderam porções de cocaína e materiais utilizados para o preparo e para a comercialização da droga. Além de armas e munições.