Na ocasião, ex-deputado gravou um vídeo dizendo que orava “em desfavor de Xandão”
Nesta quinta-feira (13), o ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF), determinou que a Polícia Federal (PF) ouça 14 pessoas que estariam envolvidas na gravação de um vídeo pelo ex-deputado Roberto Jefferson. A gravação ocorreu em outubro do ano passado, quando Jefferson estava no hospital, e traz político “orando em desfavor de Xandão“.
Entre os nomes da listão estão enfermeiros, vigilantes privados e ainda a esposa de Jefferson. Todos visitaram ou tiveram algum contato com o ex-deputado entre os dias 13 e 14 de outubro de 2021.
A decisão de Moraes atende a um pedido feito pela Procuradoria-Geral da República (PGR) e tem por objetivo identificar quem gravou o vídeo.
Em seu despacho, o ministro apontou que “conforme indicado pelo Ministério Público, é indispensável a oitiva das pessoas que tiveram contato com Roberto Jefferson para possibilitar a identificação do(s) responsável(is) por sua divulgação. Diante do exposto, defiro o requerimento da Procuradoria-Geral da República e determino à Polícia Federal que proceda à oitiva, no prazo máximo de 15 dias, das pessoas indicadas pelo Ministério Público”.
Roberto Jefferson está preso na Penitenciária de Bangu, no Rio de Janeiro, desde o dia 13 de agosto de 2021, por determinação do ministro Alexandre de Moraes, no âmbito do inquérito sobre uma suposta milícia digital que atentaria contra a democracia.