“Moraes interferiu nas eleições no Brasil”, denuncia Elon Musk

Dono da rede social X faz grave denúncia e coloca em xeque as eleições de 2022

O empresário Elon Musk fez mais uma publicação direcionada ao ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) e presidente do Tribunal Superior Eleitoral (TSE) Alexandre de Moraes. Desta vez, na noite desta quinta-feira (18), uma denúncia gravíssima que coloca em xeque o resultado das eleições 2022, e que pode comprometer o processo eleitoral brasileiro e o próprio TSE.

O dono da rede social X publicou em seu perfil que Alexandre de Moraes “interferiu absolutamente nas eleições do Brasil”.

A declaração foi feita em resposta ao vídeo do jornalista americano Michael Shellenberger, que é um dos responsáveis por divulgar o chamado Twitter Files Brasil. Em parceria com os jornalistas brasileiros Eli Vieira e David Ágape, Shellenberger revelou ao mundo as supostas determinações de censura praticadas por Moraes à rede social X a fim de que a plataforma excluísse determinadas contas e perfis.

ELON MUSK É CONVOCADO PARA AUDIÊNCIA NO CONGRESSO DOS EUA

A Comissão de Relações Exteriores da Câmara dos Estados Unidos convocou o empresário Elon Musk para uma audiência que deve acontecer até o dia 8 de maio no Congresso americano. As informações são do colunista Paulo Cappelli.

O objetivo da convocação é discutir as ações do ministro Alexandre de Moraes, que foram enviadas para a plataforma com pedidos de exclusão de conteúdos ou de contas.

Nesta quarta-feira (16), a Câmara dos Estados Unidos divulgou um documento de 541 páginas acusando Moraes de censurar opositores políticos.

O documento, intitulado O ataque à liberdade de expressão no exterior e o silêncio do governo Biden: o caso do Brasil, tem 541 páginas e destaca 90 decisões de remoções de conta e conteúdo, ordenadas por Moraes.

“O governo brasileiro busca forçar empresas de mídia social a censurar mais de 300 contas, incluindo a do ex-presidente Jair Bolsonaro, do senador Marcos do Val e do jornalista Paulo Figueiredo Filho”, diz nota divulgada pela Câmara.

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