Reunião de pessoas por meio do Telegram tinha como líder Ivan Rejane, homem que está preso por ameaças ao STF e a políticos
O ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF), determinou nesta segunda-feira, 22, que a Polícia Federal (PF) identifique os membros de um grupo crítico à Corte, organizado em uma rede social.
Moraes determinou que a Polícia Federal identifique os participantes do “Caçadores de ratos do STF” e analise o teor dos debates em 15 dias. Segundo as investigações da PF, o grupo tem 159 integrantes no Telegram, aplicativo de troca de mensagens.
Entre os participantes do grupo está Ivan Rejane Fonte Boa Pinto, homem de Belo Horizonte preso desde 22 de julho em razão de críticas a políticos e ministros do STF por meio das redes sociais.
Nas postagens em redes sociais que embasaram a prisão, o acusado fez diversos ataques a Lula, à presidente do PT, Gleisi Hoffmann, e ao deputado federal Marcelo Freixo (PSB), além de criticar Moraes e outros ministros do STF.
Quando pediu a prisão de Ivan Rejane a Alexandre de Moraes, em 20 de julho, a PF alegou que o investigado usava perfis de redes sociais e aplicativos de mensagem para recrutar ajudantes para “praticar ações violentas dirigidas a integrantes de partidos políticos à esquerda do espectro ideológico e a ministros do Supremo”.
Ao decidir a favor da prisão, Alexandre de Moraes determinou que o Facebook, o Twitter e o YouTube barrassem o acesso do investigado e que o Telegram bloqueasse o grupo que Ivan Rejane administrava.