Moraes considera restringir porte de armas nas eleições

PT fez pedido semelhante no início deste mês

O presidente do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), Alexandre de Moraes, reuniu 23 comandantes-gerais da Polícia Militar nos Estados para pedir que avaliem “eventual restrição ao porte de armas” para os chamados “CACs”, a categoria que abrange Caçadores, Atiradores e Colecionadores, na eleição.

Na ata do encontro, o TSE listou oito tópicos abordados na reunião extraordinária. Além da questão das armas, Moraes discutiu a criação de um núcleo de Inteligência; a segurança dos mesários; e “a garantia da segurança pública nas eleições, a hierarquia e a disciplina policiais”.

O grupo de Inteligência seria composto de três membros indicados pelo Conselho Nacional de Comandantes Gerais (CNCG) e três servidores do TSE. Também foi destacada a importância da possibilidade de os eleitores serem impedidos de usar aparelhos celulares na cabine de votação — e a assinatura de um termo de cooperação entre as corporações.

A lista de tópicos discutidas pelo TSE e os comandantes abordou ainda:

  • 1) A importância das PMs para a realização da disputa eleitoral;
  • 2) A possibilidade de os eleitores serem impedidos de usar aparelhos celulares na cabine de votação;
  • 3) A assinatura de um termo de cooperação entre as corporações e a Corte;
  • 4) Instalação de um núcleo de Inteligência na presidência da Corte para analisar as informações produzidas pela parceria.

PT havia solicitado restrição do porte de armas

No início do mês, o deputado federal Alencar Santana (PT-SP) pediu a Moraes a restrição do porte de armas nas eleições. No pedido, o parlamentar argumentou que apenas membros das forças de segurança têm de usar armas. Alencar sustentou que os eleitores estão “sob elevado risco”, sem mencionar as pessoas supostamente perigosas.

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