Edson Fachin, ministro do Supremo Tribunal Federal, assumirá a presidência do TSE em fevereiro do ano que vem, disse na terça-feira (14) que é necessário “do ponto de vista do Estado de Direito democrático, nos preparar para evitar em 2022 o pior”.
O magistrado ficará na presidência da Corte eleitoral até agosto, quando passará a responsabilidade para seu colega de STF, Alexandre de Moraes.
A fala de Fachin foi dada durante a última sessão da 2ª turma do STF deste ano após um advogado desejar votos de um ano bom pela frente.
“A erosão democrática e a diluição institucional colocam no horizonte circunstâncias difíceis para o ano que se aproxima. Não há dúvida alguma que nós precisamos, do ponto de vista do Estado de Direito democrático, nos preparar para evitar em 2022 o pior. E é nesse sentido que os votos calham muito bem com todos aqueles que tem corações e mentes comprometidos com a democracia, e não com o retorno do autoritarismo e a diluição da autoridade da própria democracia das instituições democráticas, de um modo especial da Justiça Eleitoral”, disse o ministro.