Ministro de Lula recebeu apoiador do Hamas no Planalto

Foto com Alexandre Padilha foi publicada dois dias antes da guerra

O ministro de Relações Institucionais de Lula, Alexandre Padilha, recebeu Sayid Tenório, apoiador do Hamas, no Palácio do Planalto. Tenório publicou no Instagram fotos do encontro dois dias antes do ataque do movimento terrorista a Israel. Ele é vice-presidente do Instituto Brasil-Palestina.

“Presenteei o ministro com o livro de minha autoria, Palestina, do mito da terra prometida à terra da resistência, publicado pela Editora Anita Garibaldi e Ibraspal”, disse Sayid.

Em nota, a assessoria de Padilha confirmou o encontro, mas limitou-se a dizer que se tratou de uma “visita de cortesia”. Além disso, observou que o ministro repudiou, anteriormente, os ataques do Hamas contra Israel.

Em livro, assessor de Lula exalta papel do Hamas na Palestina

No documento, contudo, não há menção ao ajuntamento radical. “O ministro Alexandre Padilha já manifestou publicamente seu repúdio aos atos terroristas ocorridos no último sábado e seu desejo de que a comunidade internacional atue para conter a escalada de violência na região”, afirma a nota.

Ministros de Lula têm evitado citar o nome Hamas

Desde o início dos ataques contra Israel, ministros de Lula evitaram citar o nome “Hamas” em notas de repúdio aos assassinatos de inocentes, por terroristas.

Silvio Almeida, dos Direitos Humanos, limitou-se a dizer: “O Ministério dos Direitos Humanos e da Cidadania lamenta profundamente a morte do cidadão brasileiro Ranani Nidejelski Glazer, vítima dos atentados do dia 7 de outubro em Israel”.

Integrante do Ministério de Direitos Humanos petista choca com defesa pública do terrorismo do Hamas

Adiante, Almeida disse que a pasta manifesta solidariedade à família e aos amigos de Ranani e “reitera a manifestação do Estado brasileiro de repúdio a ataques contra a população civil”. “A Ouvidoria Nacional dos Direitos Humanos transmitirá as informações recebidas ao Itamaraty acerca da situação dos brasileiros na zona de conflito”, disse ele.

O próprio presidente Lula não citou o Hamas no comunicado no qual repudia os ataques.

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