Ministro da Defesa, General Braga Netto faz pedido de esclarecimentos sobre urnas eletrônicas

O ministro reitera a necessidade de explicações de possibilidades de falhas encontradas pela equipe do grupo cibernético

A transparência prometida pelo ministro Luís Roberto Barroso – presidente do Tribunal Superior Eleitoral – está sendo questionada. Isso porque a deputada federal Bia Kicis – presidente da Comissão de Justiça da Câmara – afirma que acompanha o acesso dos peritos e quer respostas das dúvidas que apareceram até agora. “É necessário mais transparência”, argumenta a parlamentar.

A congressista, que é ferrenha aliada do presidente Jair Bolsonaro, é autora de uma emenda, rejeitada na Câmara, que tinha como objetivo instaurar uma impressora adjunta à urna. Com a resistência do TSE, o assunto acabou sendo sepultado ainda na Câmara dos Deputados.

Todavia, por conta do debate em alto nível, pela primeira vez a Justiça Eleitoral convidou representantes da OAB, Forças Armadas e Polícia Federal para conhecer de perto todo o processo. No entanto, existem ainda sinais de falta de transparência.

Peritos da Polícia Federal encontraram fragilidades, mas o relatório aponta que não significa que existem possibilidades de fraudes. O Ministério da Defesa, por sua vez, avaliou o processo e acesso à programação, e ainda não houve uma conclusão.

Neste momento, há na mesa do presidente do TSE, uma solicitação do ministro da Defesa, Braga Netto, para que os técnicos da Justiça Eleitoral expliquem dúvidas apontadas pelos peritos. Em dezembro já haviam sendo enviados questionamentos e dúvidas a respeito do funcionamento do programa, porém, não houve respostas.

Desta vez, porém, um novo pedido foi protocolado no TSE, assinado por Braga Netto, e com o tom da cobrança mais elevado. O ministro reitera a necessidade de explicações de possibilidades de falhas encontradas pela equipe do grupo cibernético.

Com a informação da Jovem Pan

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