Sim, eu sou jornalista, mas a minha categoria, cada vez mais, me constrange.
Como se já não bastasse a “vista grossa” para o passado de corrupção recente de Lula e do PT, agora é cada vez mais comum jornalistas, articulistas e profissionais da imprensa defenderem a censura ou uma ‘liberdade controlada’.
Frente a esse comportamento absurdo, até o decano do jornalismo esportivo Milton Neves se pronunciou:
“Lula insiste em regular a mídia, como Maduro. E parte da mídia acha lindo. Censura! Tiro no pé!”
A verdade é que todo jornalista de esquerda (e eles são a imensa maioria) se projeta como próximo ‘comissário político’, ou seja, aquele que vai aplicar a censura e não quem vai ser censurado.
A história prova o contrário. Mas, o que é a história para um monte de militantes obtusos?
Nem a queda nas vendas de jornais e revistas, ou a audiência despencando das emissoras de TV progressistas; nem a fuga de anunciantes; nem mesmo a falência e demissão em massa de jornalistas é capaz de forçar esses profissionais a ver a dura realidade.
É como se a velha imprensa estivesse num transe coletivo e marchasse para o abismo, de olhos vendados, esperando ser salva pelo maior corrupto dessas bandas.