O braço forte da nação – o Exército Brasileiro vem minguando numa velocidade absurda. Essa é a cereja do bolo do projeto de perpetuação do poder da esquerda maldita.
Já soltaram uma boa parte da população carcerária, mas ainda tem mais por vir, como os loucos internados nos manicômios judiciários que serão soltos no ano que vem, por exemplo.
Os crimes de furto já não ensejam prisões e os delinquentes saem pela porta da frente da delegacia. Tudo isso engorda a casta de criminosos nas ruas e nos obriga a conviver com eles. A população já virou presa fácil dos marginais que diariamente vitimam os trabalhadores. Eles transitam livremente pelas ruas e a polícia não pode fazer nada.
Os órgãos destinados a proverem a segurança pública do país foram engessados e serão sucateados. Lula já cortou um terço do orçamento das polícias do país – e vai piorar ainda mais. A ideia é enfraquecer a polícia em tudo – moralmente, financeiramente e sucateando suas armas.
Vale chamar a atenção para um fato importante: na mesma proporção que a polícia enfraquece, diminui as apreensões de drogas e armas e aumenta, consequentemente, o poder bélico e o faturamento das organizações criminosas.
O final dessa história o povo já conhece, basta observar como se instalou a ditadura na Venezuela.
Atualmente, a segurança pública do nosso país vizinho é exercida pelos “Colectivos”, que nada mais são do que as quadrilhas de bandidos locais. A polícia se tornou insignificante. Os Colectivos matam a população a céu aberto e a Venezuela apresenta a maior taxa de homicídios do planeta.
Vai chegar o dia que você, cidadão brasileiro, não contará mais com a proteção da polícia para transitar com segurança nas vias públicas, mas da milícia local, que pode ser o Comando Vermelho, o PCC ou qualquer outra organização criminosa.
Então, o golpe fatal e demoníaco na democracia é fazer com que os guardiões da liberdade do povo brasileiro, os braços fortes que cuidam e protegem a nação – as polícias e as Forças Armadas – sejam apequenadas – e a população não tenha mais a quem recorrer.
A submissão do Alto Comando do Exército a uma ordem judicial proveniente de um tribunal civil – praticamente um tribunal de exceção – oriunda de um processo eminentemente político e eivado de ilegalidades, que determinou o afastamento do Tenente Coronel Mauro Cid, um oficial altamente graduado, de suas funções laborais militares, foi um golpe na independência, grandeza e no culto de uma imagem quase que sagrada das Forças Armadas.
O Exército deixou de servir à Nação e à Pátria e passou a servir a um partido político – nesse exato momento oficializou-se a traição dos generais.
“Por onde passa um boi, passa uma boiada”, se é verdade esse ditado popular, aguardem as cenas dos próximos capítulos. Os ministros da capa preta já mostraram quem é que manda.
E assim nosso glorioso Exército será sucateado, minguado até o osso – ao ponto da nossa soberania nacional estar ameaçada. Quem viver, verá!
E esse plano vem tomando corpo nos últimos tempos – os ataques são diários.
Desde a última segunda (18), militares do Exército estão proibidos de ingressar no quartel portando armamento particular, mesmo que tenham porte.
É isso mesmo! Já não basta desarmar a população!
Isso significa que um militar deve transitar a caminho do quartel e na volta para casa absolutamente desarmado, exposto a todos os tipos de impropérios que a vida possa lhe proporcionar.
Surreal!
A medida saiu através de uma DIEX. Pra quem não sabe, DIEX significa Documento Interno do Exército e cuida de assuntos relativos à vida administrativa de Organização Militar. O referido documento ainda cita o regulamento disciplinar do Exército Brasileiro, que diz que é contravenção manter em área militar em seu poder armas sem autorização.
“108. Ter em seu poder ou introduzir, em área militar ou sob a jurisdição militar, armas, explosivos, material inflamável, substâncias ou instrumentos proibidos, sem conhecimento ou permissão da autoridade competente; […]”
Enquanto o plano vem sendo colocado em prática com avanços significativos, a sociedade adormece em berço esplêndido.
Se a paixão pela Pátria correspondesse a adoração pelo futebol, não teríamos dirigentes de times, como o vice-presidente do Flamengo, sendo agredidos pela população, mas sim dirigentes do país – figuras que comandam os Três Poderes da República – é fato!
Por Carlos Fernando Maggiolo | Advogado criminalista e professor de Direito Penal. Crítico político e de segurança pública. Presidente da Associação dos Motociclistas do Estado do Rio de Janeiro – AMO-RJ.