A doutrinação ideológica é um mal que assola as escolas e universidades e Bruna Torlay, professora de filosofia e escritora, falou sobre o tema com exclusividade para a TV Jornal da Cidade Online.
Ela atuou como professora universitária e, por conta de seu posicionamento claro e contrário à ordem marxista do ambiente acadêmico, sofreu represálias e perseguição.
Bruna Torlay também abordou a relação das fundações globalistas com a doutrinação, além da disseminação da ideologia marxista, através do Ministério da Educação (MEC), que centraliza todas as normas, diretrizes e o conteúdo que estão nas escolas de todo o Brasil.
Por isso, para ela, a solução para a melhoria do sistema de ensino no Brasil é descentralizar a educação, dando liberdade para que instituições comprometidas com o ensino de fato possam atuar de forma independente.
Algo que foi extremamente dificultado pela ação de Fernando Haddad, quando esteve à frente da pasta da Educação nos governos petistas.
A professora comentou sobre a tática da esquerda, que se baseia em ter militantes nas instituições de formadores de opinião. Ela criticou ainda a atuação de muitos professores, que usam as salas de aula para doutrinar.
“Militantes não são professores. Eu sou professora. Eu sei o que é ser professor. Militante é um desgraçado que quer perverter a aula do próximo em nome de um projeto de poder”.
Sobre a pós-graduação no Brasil, Bruna Torlay falou a respeito da estratégia da esquerda de perpetuar a militância nas instituições. “É ali onde você vai formar os formadores de professores”, comentou sobre as especializações.
Ela ainda denunciou as ações realizadas pelo status quo universitário para que professores de diferentes visões ideológicas não consigam ser aprovados em concursos, entre outras questões de ordem legal e moral envolvendo os processos seletivos.
Questionada sobre a ideologia de esquerda às vezes parecer mais atraente do que o conservadorismo, ela respondeu: “Eu acho que ela (ideologia de esquerda) adula os sentimentos de pessoas profundamente imaturas”.
Ela percebe que o discurso esquerdista é muito tentador para aqueles que não desejam tomar a responsabilidade pelos próprios atos e pela própria vida. “A quantidade de pessoas que tende ao comodismo, a gente vê no nosso cotidiano, né? O que a gente conhece mais? Pessoas brilhantes ou pessoas acomodadas? Pessoas preguiçosas e acomodadas. E essas pessoas acabam sendo presas fáceis para esse discurso”, ressaltou.