A cardiologista Ladhmila Hajjar, médica que vinha sendo cotada para substituir o General Eduardo Pazuello no comando do Ministério da Saúde, perdeu a preferência na lista de nomes que estão sendo avaliados pelo presidente Jair Messias Bolsonaro. O que motivou ao mandatário a deixar de preterir a profissional foi por conta dela já ter feito críticas ao governo federal. A informação é do jornal O Globo.
Entre as declarações de Ludhmila, estaria uma gravação na qual o presidente é chamado de “psicopata”.
Ainda de acordo com o veículo de imprensa já mencionado, no áudio a médica também defende a eleição de Ronaldo Caiado (DEM), governador de Goiás, para o posto de presidente da República.
“Nem sei o que vai acontecer com esse Brasil. Vai pegar fogo. Só sei que quero o Caiado presidente, só isso. Porque ele foi corajoso. Chega. Tem que cair esse JB. É um psicopata” — disse a profissional de saúde.
Na web, apoiadores do Chefe de Estado também fizeram críticas a uma possível indicação da cardiologista, após um vídeo em que ela aparece em uma conversa com a ex-presidente petista, Dilma Roussef.
Em entrevista à Folha de S. Paulo, Ladhmila Hajjar declarou não ter vínculos partidários e rebateu o suposto áudio atribuído a ela, afirmando que se trata de uma fake news. “Não tenho vínculo partidário. Não sou ligada politicamente a ninguém. Sou médica” — disse. “Fizeram montagem. Não tenho esse vocabulário. Não falaria isso nunca de homem nenhum” — afirmou, em relação ao áudio.