Em caso de comparecimento, tenente-coronel quer direito a permanecer em silêncio
Em documento enviado ao Supremo Tribunal Federal (STF), os advogados do tenente-coronel Mauro Cid pedem para que ele seja liberado da obrigatoriedade de prestar depoimento na CPMI do 8 de janeiro, instalada no Congresso.
De acordo com informações do portal UOL, entre as solicitações presentes no texto, estão que, se o militar decidir não depor, ele não seja conduzido coercitivamente até o colegiado.
Em caso de comparecimento, a defesa quer que Cid tenha direito a permanecer em silêncio durante a oitiva e de ser apoiado por assistentes jurídicos. Também reivindicam que ele não sofra constrangimentos físicos, psicológicos ou morais.
Ex-ajudante de ordens do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL), Mauro Cid foi convocado na última terça-feira (13), junto do ex-secretário de Segurança Pública do Distrito Federal Anderson Torres, e do ex-ministro da Defesa Walter Braga Netto.
Cid está preso desde 3 de maio no Batalhão de Polícia do Exército. Ele é investigado por supostamente falsificar cartões de vacina da Covid-19, incluindo documentos da própria família de Bolsonaro. No âmbito dessa investigação, a Polícia Federal encontrou no celular do tenente-coronel uma minuta de um decreto de Garantia da Lei e da Ordem (GLO).